
Não há luz, nem ar.
Foram-se os sorrisos e brilhos no olhar.
Raptaram o sol, prenderam a lua,
esconderam o mar e a minha mão da tua.
Não voam os pássaros, nem miam os gatos,
vivo sem vontade e choro de saudade.
Não há borboletas, nada se mexe.
Perderam o vento e a minha dor cresce.
Enterraram as àrvores e o meu coração,
coseram o céu em cima do chão.
Embrulharam as vidas em papel cinzento,
viver longe de ti não sei se aguento.
As casas caíram e nelas mora a desgraça...
Com o tempo tudo se resolve,
amanhã a chuva passa.
3 comentários:
Todo es diferente cuando no tiene la fuerza que le d la armonía con el interior propio, um beijo Princesa
Mar e Sol
Pudera eu ser o Sol, se foras Mar!
E levar-te o esplendor do meu clarão;
Com todo o meu ardor, ir te beijar,
Dando fulgência à tua imensidão!
Ou ser a Lua, em noites de luar,
Para no teu azul de mansidão,
Em êxtases de amor, ir-me espelhar,
Numa inefável, mística união.
E com inebriante maresia,
O Sol, a Lua, o Mar, a Poesia,
E nós, entrelaçados docemente.
Com ternura, depois, de manhãzinha,
Eu te daria um trono de Rainha,
Para te venerar eternamente.
Visão aguda e poética de um momento, muito bem posta. Lindo!
Bjs.
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